Seis é mais

Voltando à seção, seis trechos de música que eu sempre lembro quando não esqueço:

- Eu que não me sento no trono de um apartamento com a boca escancarda cheia de dentes esperando a morte chegar. (Ouro de tolo - Raul Seixas)

- Teu infinito sou eu. (Paralelas, Belchior)

- Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho esperando a vida inteira por você sentado à beira de um caminho. (Sentado à Beira do Caminho, Roberto Carlos e Erasmo idem)

- Meu Brasil que sonha com a volta do irmão do Henfil com tanta gente que partiu num rabo de foguete. (O bêbado e a equilibrista, João Bosco e Aldir Blanc)

- Ali onde eu chorei, qualquer um chorava. Dar a volta por cima que eu dei, quero ver quem dava. (Volta por Cima, Paulo Vanzolini)

- Que tristeza que nós sentia, cada táuba que caía, duía no coração. (Saudosa Maloca, Adoniram Barbosa)

Enquanto eu fazia a lista só lembrava de Chico Buarque. Então aí vai um bônus só com ele:

- Você que inventou o pecado, esqueceu-se de inventar o perdão. (Apesar de você)

- Seus olhos embotados de cimento e lágrima. (Construção)

- Se nós, nas travessuras das noites eternas, já confundimos tanto as nossas pernas, diz com que pernas eu devo seguir. (Eu te amo)

- Tu as le parfum de la cachaça e de suor. (Joana Francesa)

- Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta. (Meu caro amigo)

- Eu faço samba e amor até mais tarde e tenho muito sono de manhã. (Samba e amor)

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