Chutamos bundas again
São Paulo, Avenida Tiradentes, estacionamento da FATEC, sexta-feira, 18 de agosto de 2006, por volta de nove e muito da noite. No palco a banda Bad Clusters Classic Rock and Beer Band. Ouve-se a batida inconfundível do começo da música "Rock And Roll", do Led Zeppelin. Ok, normal, muitas bandas tocam essa música e o público sempre vibra. Mas dessa vez o baterista era eu. E foi demais, amigos. Deu pra ver o povo se movendo em massa pra frente do palco. Depois não vi mais ninguém, virou tudo uma massa humana cantando e vibrando por todos os lados. Quer dizer, de algumas imagens ainda lembro: Meu colega de trabalho Carlos (valeu, cara!) chegando pouco antes e depois vibrando com AC/DC, minha mulé chegando e tirando foto... O resto foi meio tenso, porque não ouvia direito um dos guitarristas e meu prato de ataque da direita resolveu que era dia de ficar na vertical, o desgraçado. Errei, claro, errei pra cacete, mas acertei mais. E uma hora passou em 5 minutos. Não sai da minha cabeça o povo todo cantando "Highway to Hell" (o refrão , claro). E só depois, só hoje (domingo), na verdade, me dei conta de um desejo de moleque realizado: toquei "Whole lotta love" (Led também, pros marcianos), e o pior: fui apresentado - e o povo aplaudiu, vejam só! - no comecinho do trecho da viagem, saca? Até agora me aperta a garganta quando lembro do momento. Criança é assim mesmo. Também curti demais o domínio de público - meio tímido, primeiro show, nervos à flor da pele, sacumé - que o Baco exerceu durante todas as músicas. E claro, a performance estupidamente competente do Meroveu no baixo, Manowar numa guitarra e Vini na outra. Se você gosta de rock e não for no próximo show nosso você é mulher do padre.
E não foi só isso! Fechando a noite toquei com o The Judes. Tivemos problemas com o som, tava quase um Jesus and Mary Chain em vários momentos, mas foi prá lá de divertido. O povo que ficou me fez parar de desmontar a bateria umas três vezes pra continuar tocando, mesmo com o adiantado da hora. E as meninas são sensacionais, além das condições ruins do som ainda encararam tocar super tarde, depois de uma banda de metal e uma delas (Mel linda) ainda estava se recuperando de uma pequena cirurgia.
Já estou me estendendo demais e sei que ninguém lê post grande, então vou fragmentar antes que você corra. Lições da noite:
- Nunca empreste sua bateria. Não estragaram a minha, mas vão ser folgados na puta que o pariu. Ainda atrasaram - e consequentemente encurtaram - meus shows, 'a pa porra! Na próxima ou trazem bateria ou não tocam. Tá certo que houve um mal entendido com a organização, mas #@&*@(}!!!
- The Judes depois de heavy metal não é legal. Metal tem que fechar a noite. E com a própria bateria, claro. Afinal são machos pra cacete. E aí podem tocar suas músicas com 8, 9, 15, 29 minutos à vontade que eu não me importo.
- Meus pratos são uma bosta, minhas estantes também. Tenho que rearranjar, já que grana pra trocar não tenho.
Agradecimentos:
- O pessoal que ficou imitando meu jeito desengonçado e meus olhos esbugalhados do meu lado na bateria. Eu não vi, minha mulher que disse depois. No dia que vocês sentarem numa bateria tenho certeza que vou rir muito também.
- The judes: Mel, Sissa, Rach, Marcelo (guitarra) e Caio (baixo). Vocês são demais. Ah, vejam nossos vídeos no You Tube.
- Bad Clusters: Baco, Meroveu, Vini e Manowar. Vocês são demais, mas eu prefiro as meninas.
- Às nossas mulheres presentes no local.
- Meu insano colega de trabalho Carlos que veio lá da puta que o pariu.
- Felipe, que filmou um material com o The Judes para o Siena Night.
- Você que leu tudo isso até aqui e vai no próximo show senão vai morrer depois de sete dias.
E não foi só isso! Fechando a noite toquei com o The Judes. Tivemos problemas com o som, tava quase um Jesus and Mary Chain em vários momentos, mas foi prá lá de divertido. O povo que ficou me fez parar de desmontar a bateria umas três vezes pra continuar tocando, mesmo com o adiantado da hora. E as meninas são sensacionais, além das condições ruins do som ainda encararam tocar super tarde, depois de uma banda de metal e uma delas (Mel linda) ainda estava se recuperando de uma pequena cirurgia.
Já estou me estendendo demais e sei que ninguém lê post grande, então vou fragmentar antes que você corra. Lições da noite:
- Nunca empreste sua bateria. Não estragaram a minha, mas vão ser folgados na puta que o pariu. Ainda atrasaram - e consequentemente encurtaram - meus shows, 'a pa porra! Na próxima ou trazem bateria ou não tocam. Tá certo que houve um mal entendido com a organização, mas #@&*@(}!!!
- The Judes depois de heavy metal não é legal. Metal tem que fechar a noite. E com a própria bateria, claro. Afinal são machos pra cacete. E aí podem tocar suas músicas com 8, 9, 15, 29 minutos à vontade que eu não me importo.
- Meus pratos são uma bosta, minhas estantes também. Tenho que rearranjar, já que grana pra trocar não tenho.
Agradecimentos:
- O pessoal que ficou imitando meu jeito desengonçado e meus olhos esbugalhados do meu lado na bateria. Eu não vi, minha mulher que disse depois. No dia que vocês sentarem numa bateria tenho certeza que vou rir muito também.
- The judes: Mel, Sissa, Rach, Marcelo (guitarra) e Caio (baixo). Vocês são demais. Ah, vejam nossos vídeos no You Tube.
- Bad Clusters: Baco, Meroveu, Vini e Manowar. Vocês são demais, mas eu prefiro as meninas.
- Às nossas mulheres presentes no local.
- Meu insano colega de trabalho Carlos que veio lá da puta que o pariu.
- Felipe, que filmou um material com o The Judes para o Siena Night.
- Você que leu tudo isso até aqui e vai no próximo show senão vai morrer depois de sete dias.
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