Só se fala em iPhone, né não? Vi uma apresentação do aparelho num evento fechado para demonstrar novas funções do produto. O local era muito mal cuidado, estranhei a escolha. Um balcão de fórmica meio grudento, azul calcinha suja, com uns adesivos claramente já arrancados e colocados em vários locais do balcão indicando qual era a inovação apresentada. E as moças pareciam aquelas vendedoras de assinatura de revista. Já pegou seu brinde, moço? Então veio uma espécie de monitora pedindo pras vendedoras de assinatura buscarem os protótipos: o iPhone que vira aviãozinho, para as crianças, um que tem partes comestíveis, um maior para portadores de certos tipos de deficiência, etc. Vendo que as novidades pareciam tentar estimular os sentidos percebi que faltava um estímulo: o olfato. Sugeri a um amigo que trabalha lá apresentar minha idéia: iPhone com cheiro. O primeiro que me veio à mente foi cheiro de bacon. Depois de flores, capim molhado, algodão doce, pé de moleque (não o doce) e por aí vai, inspirado naqueles doces do Harry Potter que têm sabores esdrúxulos. Aí eu acordei.
(...)Talvez deveríamos, tão cinicamente como parece, medir o uso de veículos através de pessoas famintas por cem quilômetros. Um SUV* usa o equivalente a um ano das necessidades de alimentos de uma pessoa faminta a cada tanque cheio de bio-combustível. Dependendo de seu estilo de pilotagem, a cada cem quilômetros você usará 0,2 a 0,3 pessoa!(...) E o teu carro verde, quantas pessoas faz aos 100Km? * Stupid User Vehicle. São aqueles veículos enormes que carregam uma pessoa apenas no dia a dia na cidade, invariavelmente com uma capa decorada hipócritamente com um tema ecológico cobrindo o estepe na traseira.
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