Pedras sem musgo
24 de setembro de 2006, domingo, cinco da manhã, dor nas costas. Sempre que sinto essa dor eu penso: não pode ser. Sempre é. Mais uma pedra no caminho pra me lembrar do clichê. Drummond, sempre tem uma pedra no caminho e um burro indo devagar nessa vida besta.
Rins têm três funções no corpo humano. Pelo menos no meu corpo: filtrar o sangue, produzir pedras e dor. Muita dor. Meses atrás, domingo de manhã, mesma coisa: dor, não, não pode ser, é, vou pro hospital sozinho lá pelas seis da manhã. Quando sento pra esperar o médico sinto a danadinha da pedra se mexendo e a dor indo embora. Dois dias depois a danada sai. Parecia a ponta de uma maça, coisa mais fofa, p'cisa de ver. Ah, se toda pedra se comportasse como essa...
Eu falava do dia 24 de setembro, domingo et cetera. Nem fui ao médico, porque uma hora depois a dor passou e pensei: daqui a dois dias dou à luz mais uma linda pedrinha, chama-la-ei Pietra, e sobre esta pedra construirei mais uma página de dor na minha história. Quanta ingenuidade. Segunda-feira, 25 de setembro de 2006 e a dor estava lá de novo. Lá vou eu pro hospital. Terça também. Na quarta não teve mais jeito, tive que ser internado.
Se vocês não se importam, amanhã continuo a contar minha aventura a partir deste ponto. Pra alguém essa história vai servir, tenho certeza. Se vocês se importam não adianta porque vou contar do mesmo jeito.
Rins têm três funções no corpo humano. Pelo menos no meu corpo: filtrar o sangue, produzir pedras e dor. Muita dor. Meses atrás, domingo de manhã, mesma coisa: dor, não, não pode ser, é, vou pro hospital sozinho lá pelas seis da manhã. Quando sento pra esperar o médico sinto a danadinha da pedra se mexendo e a dor indo embora. Dois dias depois a danada sai. Parecia a ponta de uma maça, coisa mais fofa, p'cisa de ver. Ah, se toda pedra se comportasse como essa...
Eu falava do dia 24 de setembro, domingo et cetera. Nem fui ao médico, porque uma hora depois a dor passou e pensei: daqui a dois dias dou à luz mais uma linda pedrinha, chama-la-ei Pietra, e sobre esta pedra construirei mais uma página de dor na minha história. Quanta ingenuidade. Segunda-feira, 25 de setembro de 2006 e a dor estava lá de novo. Lá vou eu pro hospital. Terça também. Na quarta não teve mais jeito, tive que ser internado.
Se vocês não se importam, amanhã continuo a contar minha aventura a partir deste ponto. Pra alguém essa história vai servir, tenho certeza. Se vocês se importam não adianta porque vou contar do mesmo jeito.
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