Sou um cara de sorte. O universo conspira a meu favor. A única coisa que ele me cobra é paciência, e isso eu tenho de sobra (quer comprar?). Quando criança pensava em um dia ter (ou acontecer) determinada coisa e vão sucedendo eventos que levam à realização deste pensamento. Não estou escrevendo nenhum livro de auto-ajuda nem acreditei na lenga-lenga de nunca desistir do meu sonho. Nem aquele troço evangélico de desafiar Deus senão, se nada do que eu desejar acontecer, eu sou é do Diabo. Até porque eu sou é do Diabo. Brincadeirinha. Simplesmente acontece comigo. Voltando, um dia desejei um bom emprego e ele veio (parece que daqui a pouco ele vai, mas isso é outra história). Uma mulher linda, e ela veio. Uma Ferrari e ela não vem nunca. A brincadeira tem limites, claro.
Essa lenga-lenga é pra dizer que um dos pequenos desejos foi realizado recentemente. Esse é coisa de criança: assistindo aos desenhos do Pernalonga, Pica-pau, Walt Disney etc ouvia algumas trilhas sonoras malucas e ficava com uma vontade enorme de escutar a música inteira. Aí pensei: paciência, um dia vou encontrar uma forma de ouvir isso direito. Pois esse dia chegou! Nunca corri atrás da informação, talvez achasse isso muito antes, mas não de forma tão completa quanto agora, com aúdio, vídeo e informações a um clique de distância. Olha como deu trabalho pro universo: de lá pra cá ele teve que dar um jeito do computador ficar popular, inventar a internet (sim, foi por minha causa!), criar os blogs, eu fazer uma amiga (Ale ctrl-c ctrl-v) através desse aqui, criar o youtube e, em uma das festas na casa dessa amiga, colocar-me em contato com um amigo (Max - que conheci por causa da Ale). Sem saber que estava sendo usado pela conspiração universal da realização de meus desejos de criança, ele deu a informação que faltava. Nem estávamos falando sobre isso, mas ele pediu pra ver uns vídeos malucos no youtube. E lá, nos vídeos, estava ele - o cara que fazia as músicas. Spike Jones, um gênio cercado de excelentes músicos por todos os lados. Tiros, flatos (sim, peidos), sinos de vaca, elásticos, o cara era um Hermeto Pascoal quase. Li que ele, coitado, também queria que sua música fosse levada a sério em outras gravações. Não acreditava ou não sabia que fazer rir é coisa séria. Aliás muita gente acha que rir é ruim. Coisa mais triste.
Vam'lá, agora compartilho com quem passar por aqui - sigam a bolinha branca e cantem comigo:
Essa lenga-lenga é pra dizer que um dos pequenos desejos foi realizado recentemente. Esse é coisa de criança: assistindo aos desenhos do Pernalonga, Pica-pau, Walt Disney etc ouvia algumas trilhas sonoras malucas e ficava com uma vontade enorme de escutar a música inteira. Aí pensei: paciência, um dia vou encontrar uma forma de ouvir isso direito. Pois esse dia chegou! Nunca corri atrás da informação, talvez achasse isso muito antes, mas não de forma tão completa quanto agora, com aúdio, vídeo e informações a um clique de distância. Olha como deu trabalho pro universo: de lá pra cá ele teve que dar um jeito do computador ficar popular, inventar a internet (sim, foi por minha causa!), criar os blogs, eu fazer uma amiga (Ale ctrl-c ctrl-v) através desse aqui, criar o youtube e, em uma das festas na casa dessa amiga, colocar-me em contato com um amigo (Max - que conheci por causa da Ale). Sem saber que estava sendo usado pela conspiração universal da realização de meus desejos de criança, ele deu a informação que faltava. Nem estávamos falando sobre isso, mas ele pediu pra ver uns vídeos malucos no youtube. E lá, nos vídeos, estava ele - o cara que fazia as músicas. Spike Jones, um gênio cercado de excelentes músicos por todos os lados. Tiros, flatos (sim, peidos), sinos de vaca, elásticos, o cara era um Hermeto Pascoal quase. Li que ele, coitado, também queria que sua música fosse levada a sério em outras gravações. Não acreditava ou não sabia que fazer rir é coisa séria. Aliás muita gente acha que rir é ruim. Coisa mais triste.
Vam'lá, agora compartilho com quem passar por aqui - sigam a bolinha branca e cantem comigo:
Oh what delight to be given the right
To be carefree and gay once again
No longer slinking, respectfully drinking
Like civilized ladies and men
No longer need we miss
A charming scene like this:
In some secluded rendezvous
That overlooks the avenue
With someone sharing a delightful chat
Of this and that with cocktails for two
As we enjoy a cigarette
To some exquisite chansonette
Two hands are sure to slyly meet beneath
The serviette with cocktails for two
My head may go reeling
But my heart will be obedient
With intoxicating kisses
For the principal ingredient
Most any afternoon at five
We'll be so glad we're both alive
Then maybe fortune will complete her plan
That all began with cocktails for two
Os três malas travestidos ali no final não fazem parte do original, liguem pr'eles não.
Mais um clássico agora. Reparem na linguagem circense. A música, aliás, é até hoje usada nos circos.
Quem quiser ver mais clica. Vão lá, vocês vão ouvir muita coisa usada até hoje. E olha que aquilo foi feito há pelo menos 60 anos! Depois me diz o que achou.
That's all, folks!
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