Influências

Eu não escrevia nada antes deste blog. Quer dizer, escrevia comentários engraçadinhos here, there and everywhere. Você não está perguntando mas estou com vontade de dizer. Nunca exercitei a escrita, nem posso dizer que tenha lido tanto assim. Sempre refleti muito sobre tudo, e hoje posso afirmar categoricamente: não sei nada. Mas na hora de escrever tenho minhas influências. Algumas delas: Luis Fernando Veríssimo, Carlos Drummond de Andrade (o cronista mais que o poeta, mas este também), Rubem Braga, Mario Prata, Plínio Marcos, Stanislaw Ponte preta (que encarnou na terra por intermédio de Sérgio Porto), Sergio Aragonés, Guto Lacaz...

- Opa, pera lá, Sergio Aragonés e Guto Lacaz não são escritores, seu panaca!

Calma, nervosinho, eu explico. Estas minhas frases de rodapé são inspiradas nos desenhos que o Sergio fazia nas páginas da revista Mad. Eu adoro aquilo. Claro que o efeito não é o mesmo, muito menos a forma, mas a idéia veio de lá. Óbvio também que mais gente deve fazer isto e com outras motivações/inspirações, mas a minha é aquela. Parêntese: gostei do seu comentário, Camila. Estava pensando em parar de fazer as tais frases, mas por causa do seu comentário vou continuar. Pessoal, vão lá reclamar com ela. Fecha parêntese. Outra coisa do Sergio Aragonés que me inspira é o Groo.

- Você parece mesmo com o Groo.

Engraçadinho...

- E o Guto Lacaz, seu néscio?

Se você continuar com esta falta de educação não falo mais.

- Tá bom. Idiota.

O QUÊ?

- Nada não.

Bem, eu queria algum dia causar com meus textos as mesmas sensações que os trabalhos dele me proporcionam. Desde que conheci o "Crush Fixo" e vi suas performances tento acompanhar tudo o que ele faz. Obras como "Auditório para questões delicadas" divertem e fazem pensar. Nesta ordem. Visite o site dele. Tem muita coisa legal lá. É isso, enfim: tento causar este efeito com meus textos.

- Vai tentando, então.

Pódecha.

Alô, alô, Camila: aquele abraço!