Vida besta

Dia lindo aqui no interior. Céu azul, uma ou outra nuvem branquinha passeando no céu, pássaros cantando, cheiro de mato, um burro zurrando escandalosamente (Conhecem esta crônica? Se não me engano é do Veríssimo. Acho que eu me engano. Confirmado: eu me engano - a crônica é do Rubem Braga. Valeu, Marco Aurélio. Adoro crônicas. E parênteses. Um dia curo este vício. O dos parênteses, digo. Quebra o ritmo da leitura. Agora, por exemplo, a próxima frase vai perder todo o impacto que eu imaginava. Mas aí resolvi colocar um parêntese e estraguei tudo. O pior vocês não sabem, eu ia escrever "exêmplo"! Credo! Voltando ao assunto "parênteses": tudo bem, me divirto com parênteses. Procurem ler depois sem prestar atenção neste. Parêntese é serpente. Olha aí outro problema: trocadilhos. A única pessoa que eu sei que adora trocadilhos é o Pedro Nunes. Preciso curar este vício também. O dos trocadilhos. O das reticências e das exclamações eu quase curei!... ops!). Enfim, como ia dizendo antes de ser brutalmente interrompido por um parêntese estupidamente mal colocado, um dia lindo, com um céu azul, uma ou outra nuvem branquinha passeando no céu e ajudando o sol a brincar de esconde-esconde com a Terra (eu ia colocar um parêntese aqui mas estou tentando me curar), pássaros cantando, cheiro de mato, um burro zurrando escandalosamente... Mas, e sempre tem um "mas", QUE PUTA FRIO DO CACETE!

Prá perdição eu digo sim.

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