Pra vosso azar, deu vontade de escrever

Seguinte: bateram no meu carro. Uma da manhã, avenida enorme, pista da esquerda à disposição para plaboys e apressadinhos, farol fechado. Eu ia parar. O escort cinza não. Parou na minha traseira. Nem veio ver se eu tinha ficado paraplégico, o fiadaputa. Lição: usem cinto de segurança, mesmo quando viajam no banco de trás, mesmo na cidade. Nunca se sabe que tipo de idiota dirige atrás de você. Se meus filhos estivessem comigo provavelmente teriam se machucado, talvez com gravidade. Tínhamos o péssimo hábito de andar sem cinto no banco de trás na cidade. Ah, e se alguém conhece o dono do escort cinza, provavelmente de Mauá, com os vidros convenientemente "filmados" para não ser identificado, e com a placa provavelmente falsa BRA 7188, façam-me o favor de avisar que ninguém se machucou e que o prejuízo foi grande, mas eu posso pagar, blé. Avisa também que quando ele quiser matar-se faça este favor à humanidade sozinho.

Faz tempo que não escrevo, não é? Nem entro mais no orkut... Pessoal dos recados, amo todos vocês, sem excessão. A não ser quem eu não gosto. Sabe como é, tive problema nos rins, depois de pressão (de, espaço, pressão) e depois que saí do coma demorou pra começar a usar o teclado. Aquelas coisa: meses de fisioterapia até começar a mover o dedinho. Nem todo mundo é como aquela Uma. Tudo mentira, não escrevi porque não quis.

Convidaram-me pra escrever no Te Dou um Dado e por conta disso até apareci n'O Estado de São Paulo cheio de vergonha por ser dos que menos colaboram (celebridade é o caralho). Meu chefe veio com a reportagem e o jeitão de "bonito, hein?", saca? Até o presidente da empresa veio me dar parabéns. Ainda não recebi o aviso prévio. Apareçam lá sempre. Aqui apareçam de vez em quando, faz favor

Mudou o assunto: tô sem carro e até que é legal. Em três dias conheci - quer dizer, conheci é muito,  conversei com uma operadora de telemarketing da telefônica, duas cariocas, li um livro, plantei uma árvore e fiz um filho, pedi pro motorista não sair e abrir a porta pra minha mulher que coincidentemente estava lá naquela hora, naquele lugar (não "naquele", naquele) e outras tantas aventuras e desventuras. Ontem aconteceu do metrô estar parado e o sistema de som avisar que "estamos operando com redução de velocidade (multiplicaram a velocidade por zero - passava nada) por problema de usuário na via na estação tal". Uma mulher na fila disse pras duas cariocas (aquelas) que isso acontecia sempre. Como assim, sempre? Nunca vi, mas eu não conto porque sou neo-usuário. Mais tarde, depois de tudo normalizado, já no ônibus para casa um passageiro narrou o que viu: um corpo em pedaços sendo retirado da via. Suicídio, segundo ele. Hoje procurei por notícia sobre e achei nada. Conclusão: se a mulher e o passageiro diziam a verdade os suicídios no metrô são constantes e não são noticiados.

Falei demais. Pra terminar com um pouquinho de mau humor um meme pra vocês:

- Vá até a estante e pegue o maior livro disponível
- Abra na página 196
- Feche o livro e enfie no rabo.

Meme já é um saco, ainda mais repetido e sem noção. Do primeiro eu até participei, 3 anos atrás, mais ou menos. É, tô ficando senil. Desculpa.


Desculpa o caralho. Dia desses - daqueles, aliás -
 acordei e resolvi ligar o foda-se. Foda-se. All you need is love. Portanto fodam-se, no bom sentido.

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