Prosa grudenta
Sabe quando você ouve ou lembra-se de uma música e ela insiste em ficar tocando na sua cabeça, a ponto de querer dar um tiro no ouvido? Ultimamente meu playlist mental ficou travado em "Carimbador Maluco" PLUNCT-PLACT-ZUUUUUUM, não vai a lugar nenhum - HEHE, fico cantando isso prá ele o dia inteiro do Raul Seixas. Pois é, isso acontece comigo também com algumas frases dos livros que leio.
Na adolescência li o "polêmico" "O Pequeno Príncipe" e ganhei uma tatuagem mental onde se lê: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." Recentemente li o primeiro capítulo de "Benjamin", do Chico Buarque, onde o personagem vai ao banheiro e mija com a porta aberta num banheiro público por "pudor do pudor". Homens - normais - quem de vocês nunca fez isso? Usar o cubículo ao invés do mictório por vergonha de mostrar o pênis ele ia escrever pinto mas ficou com vergonha minúsculo aos outros e ao mesmo tempo ter vergonha de mijar com a porta fechada para não pensarem que Ele (respeito com o pênis) é pequeno. Graças a Deus não tenho esse problema. Voltando ao assunto, pudor do pudor, pudor do pudor, pudor do pudor... não saiu da minha cabeça.
Passagem bíblica não vale porque lavagem cerebral não conta.
Tudo isso para falar do tal do Proust. A imagem da luz acesa por baixo da porta, a espera pelo beijo da mãe, o que acontece quando acordamos num quarto escuro... o cara é foda. Mas o que não sai da cabeça é a parte em que ele fala sobre a morte da esposa do Sr. Swann e este diz: "Engraçado, penso muitas vezes na minha mulher, mas não consigo pensar muito de cada vez."
Sabe quando você ouve ou lembra-se de uma música e ela insiste em ficar tocando na sua cabeça, a ponto de querer dar um tiro no ouvido? Ultimamente meu playlist mental ficou travado em "Carimbador Maluco" PLUNCT-PLACT-ZUUUUUUM, não vai a lugar nenhum - HEHE, fico cantando isso prá ele o dia inteiro do Raul Seixas. Pois é, isso acontece comigo também com algumas frases dos livros que leio.
Na adolescência li o "polêmico" "O Pequeno Príncipe" e ganhei uma tatuagem mental onde se lê: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." Recentemente li o primeiro capítulo de "Benjamin", do Chico Buarque, onde o personagem vai ao banheiro e mija com a porta aberta num banheiro público por "pudor do pudor". Homens - normais - quem de vocês nunca fez isso? Usar o cubículo ao invés do mictório por vergonha de mostrar o pênis ele ia escrever pinto mas ficou com vergonha minúsculo aos outros e ao mesmo tempo ter vergonha de mijar com a porta fechada para não pensarem que Ele (respeito com o pênis) é pequeno. Graças a Deus não tenho esse problema. Voltando ao assunto, pudor do pudor, pudor do pudor, pudor do pudor... não saiu da minha cabeça.
Passagem bíblica não vale porque lavagem cerebral não conta.
Tudo isso para falar do tal do Proust. A imagem da luz acesa por baixo da porta, a espera pelo beijo da mãe, o que acontece quando acordamos num quarto escuro... o cara é foda. Mas o que não sai da cabeça é a parte em que ele fala sobre a morte da esposa do Sr. Swann e este diz: "Engraçado, penso muitas vezes na minha mulher, mas não consigo pensar muito de cada vez."
Comentários