Gramei
Insônia + uma grande dose de paciência + vontade de assistir a esta premiação pelo menos uma vez na vida. Resultado da operação: Assisti ao Grammy (lista completa da premiação aqui). Sei que é uma premiação discutível e bla, blé, bli, bló. Blu também, antes que me esqueça. Tem um lado bom: agora não preciso assistir nunca mais, porque é chato de doer - contei sete apresentações de cantoras que gritam ou gemem. Minhas observações (aviso: você NÃO é obrigado a ler e muito menos a concordar comigo):
- David Mattews errou a letra de I Saw Her Standing There. Ele cantou a primeira estrofe e mandou no último verso: And I saw her dancin’ there.
- Cristina Aguilera tamborilava tanto no microfone que parecia que estava tocando trompete. Ela usava um penteado "acabei de acordar e vim assim mesmo". Gritava e gemia.
- As melhores apresentações da noite, obviamente seguindo meu gosto musical: 1 - White Stripes - eles não precisam de um baixista mesmo, apesar de precisarem de um(a) baterista. 2 - Foo Fighters e Chico Oreia - O piano do Chick Corea não casou bem com a música, mas foi legal assim mesmo. 3 - Sting e Sean Paul. Era para ser o segundo melhor - deu saudade do Police, mas o tal de Sean Paul deu uma temperada na música que eu gostei mas não gostei. A homenagem aos Beatles também foi legal. Nas outras apresentações eu fui arranjar coisa melhor para fazer.
- O comentarista do SBT, João Marcelo Bôscoli, parece que não acompanha direito o noticiário. Ou então tem o raciocínio meio lento. Quando Jacob Dylan ia anunciar uma premiação a Justin Timberlake disse algo como "Comporte-se", obviamente uma referência ao episódio da teta feia da Janet Jackson. O comentarista vai lá e diz que era um protesto do Jacob Dylan porque os outros concorrentes tinham mais expressão...
- Sabe aquela sensação de alívio que a gente tinha quando faltava aquele professor chato de física, literatura ou gramática (eu só gostava de educação sexual - odiava química - química - químicaaaaaaaaaaaaa) e teríamos uma aula vaga? Pelo menos eu achava legal, vagabundo que era. Então, senti a mesma sensação quando a Celine Dion começou a cantar e nada de som. Pensei que seriamos poupados. Infelizmente o problema não era na transmissão e chegou o professor de matemática, quer dizer, trocaram o microfone e ela pôde gritar e gemer. Tive que arranjar coisa melhor para fazer.
- Os caras pegaram trauma de peito de mulher! Cristina Aguilera ganhou um prêmio e foi fazer o discurso de agradecimento usando um decote enorme. A câmera foi fechando um close discretamente, até aparecer só do pescoço para cima. Foi muito engraçado.
- Yoko Ono e a esposa de George Harisson conseguiram fazer discursos que me emocionaram.
- O melhor momento da premiação foi aqui no Brasil, mesmo. Num dos intervalos a apresentadora Maria Cândida conversava ao vivo com o João Marcelo Bôscoli sobre o fato de Justin Timberlake não ter reconhecimento da crítica por ter vindo de uma boy's band. Na emissora responsável pela mina's band Rouge e pela boy's band Br'oz uma funcionária (a apresentadora) solta em cadeia nacional: "boy's band é muito pré-fabricado, né não?" Falando em Maria Cândida, reportagem continua sendo o forte - menos fraco, vai - dela. Vou tentar conferir como ela se sai no Oscar
- Aliás os dois se enrolavam toda vez que ia entrar o intervalo - o João Bôscoli sempre começava a falar e era cortado - ou acabar o intervalo - só faltou a Maria Cândida falar "voltando em 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, sinal de dois, sinal de um - aponta para o telão" (já viram isso no cinema em filmes sobre telejornais?) para cobrir alguns silêncios constrangedores.
- Clocks do Coldplay ganhou o prêmio de melhor gravação, para espanto até do tonho do comentarista. Ganharam da Black Music de preto. (ATENÇÃO: esta frase foi apenas uma gracinha - tá bom, foi sem graça mesmo - com o uso dos termos "black" e "preto". Poupem-me de acusações racistas, porque não sou racista)
- Querem saber uma fórmula para ganhar um Grammy com certeza? Morra ou pegue alguma doença grave. Pelo menos três premiações foram para artistas nestas condições.
- Não sei se estava com sono ou desatento, mas juro que ouvi o tradutor informar o site educacional para combater o download de músicas anunciado na premiação como "whatsthedownload dot ponto com".
- Foi uma overdose de Justin Timberlake, Outcast e Beyouncé. Preparem-se, estas pragas vão tocar até no inferno, portanto o suicídio não é uma boa saída. Tocou Outcast até na festa do JMC! Nada contra, muito menos etc.
Para falar a verdade, o melhor momento da noite foi a entrevista da Luciana Ventramini no programa da Gabi. Mulher bonita e inteligente sempre é melhor de se ver e ouvir.
Insônia + uma grande dose de paciência + vontade de assistir a esta premiação pelo menos uma vez na vida. Resultado da operação: Assisti ao Grammy (lista completa da premiação aqui). Sei que é uma premiação discutível e bla, blé, bli, bló. Blu também, antes que me esqueça. Tem um lado bom: agora não preciso assistir nunca mais, porque é chato de doer - contei sete apresentações de cantoras que gritam ou gemem. Minhas observações (aviso: você NÃO é obrigado a ler e muito menos a concordar comigo):
- David Mattews errou a letra de I Saw Her Standing There. Ele cantou a primeira estrofe e mandou no último verso: And I saw her dancin’ there.
- Cristina Aguilera tamborilava tanto no microfone que parecia que estava tocando trompete. Ela usava um penteado "acabei de acordar e vim assim mesmo". Gritava e gemia.
- As melhores apresentações da noite, obviamente seguindo meu gosto musical: 1 - White Stripes - eles não precisam de um baixista mesmo, apesar de precisarem de um(a) baterista. 2 - Foo Fighters e Chico Oreia - O piano do Chick Corea não casou bem com a música, mas foi legal assim mesmo. 3 - Sting e Sean Paul. Era para ser o segundo melhor - deu saudade do Police, mas o tal de Sean Paul deu uma temperada na música que eu gostei mas não gostei. A homenagem aos Beatles também foi legal. Nas outras apresentações eu fui arranjar coisa melhor para fazer.
- O comentarista do SBT, João Marcelo Bôscoli, parece que não acompanha direito o noticiário. Ou então tem o raciocínio meio lento. Quando Jacob Dylan ia anunciar uma premiação a Justin Timberlake disse algo como "Comporte-se", obviamente uma referência ao episódio da teta feia da Janet Jackson. O comentarista vai lá e diz que era um protesto do Jacob Dylan porque os outros concorrentes tinham mais expressão...
- Sabe aquela sensação de alívio que a gente tinha quando faltava aquele professor chato de física, literatura ou gramática (eu só gostava de educação sexual - odiava química - química - químicaaaaaaaaaaaaa) e teríamos uma aula vaga? Pelo menos eu achava legal, vagabundo que era. Então, senti a mesma sensação quando a Celine Dion começou a cantar e nada de som. Pensei que seriamos poupados. Infelizmente o problema não era na transmissão e chegou o professor de matemática, quer dizer, trocaram o microfone e ela pôde gritar e gemer. Tive que arranjar coisa melhor para fazer.
- Os caras pegaram trauma de peito de mulher! Cristina Aguilera ganhou um prêmio e foi fazer o discurso de agradecimento usando um decote enorme. A câmera foi fechando um close discretamente, até aparecer só do pescoço para cima. Foi muito engraçado.
- Yoko Ono e a esposa de George Harisson conseguiram fazer discursos que me emocionaram.
- O melhor momento da premiação foi aqui no Brasil, mesmo. Num dos intervalos a apresentadora Maria Cândida conversava ao vivo com o João Marcelo Bôscoli sobre o fato de Justin Timberlake não ter reconhecimento da crítica por ter vindo de uma boy's band. Na emissora responsável pela mina's band Rouge e pela boy's band Br'oz uma funcionária (a apresentadora) solta em cadeia nacional: "boy's band é muito pré-fabricado, né não?" Falando em Maria Cândida, reportagem continua sendo o forte - menos fraco, vai - dela. Vou tentar conferir como ela se sai no Oscar
- Aliás os dois se enrolavam toda vez que ia entrar o intervalo - o João Bôscoli sempre começava a falar e era cortado - ou acabar o intervalo - só faltou a Maria Cândida falar "voltando em 10, 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, sinal de dois, sinal de um - aponta para o telão" (já viram isso no cinema em filmes sobre telejornais?) para cobrir alguns silêncios constrangedores.
- Clocks do Coldplay ganhou o prêmio de melhor gravação, para espanto até do tonho do comentarista. Ganharam da Black Music de preto. (ATENÇÃO: esta frase foi apenas uma gracinha - tá bom, foi sem graça mesmo - com o uso dos termos "black" e "preto". Poupem-me de acusações racistas, porque não sou racista)
- Querem saber uma fórmula para ganhar um Grammy com certeza? Morra ou pegue alguma doença grave. Pelo menos três premiações foram para artistas nestas condições.
- Não sei se estava com sono ou desatento, mas juro que ouvi o tradutor informar o site educacional para combater o download de músicas anunciado na premiação como "whatsthedownload dot ponto com".
- Foi uma overdose de Justin Timberlake, Outcast e Beyouncé. Preparem-se, estas pragas vão tocar até no inferno, portanto o suicídio não é uma boa saída. Tocou Outcast até na festa do JMC! Nada contra, muito menos etc.
Para falar a verdade, o melhor momento da noite foi a entrevista da Luciana Ventramini no programa da Gabi. Mulher bonita e inteligente sempre é melhor de se ver e ouvir.
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